Cidadania Queluz
O antigo controlador de
trânsito em Queluz, perto da Amadora (quando não havia rotunda) na Avenida
Elias Garcia, já removeu o tumor que tinha na cara. A remoção aconteceu nos
Estados Unidos e foram precisas quatro cirurgias para remover o tumor de 40
centímetros e de 5,5 quilos, provavelmente o maior tumor alguma vez retirado.
José Mestre, agora no Rossio,
ganhou atenção internacional através de um documentário do canal Discovery
intitulado "O homem sem rosto." O documentário fala sobre a evolução
do tumor desde a infância, um tumor que hoje já lhe cobria o nariz, a boca e um
olho. Apesar de José Mestre ser testemunha de Jeová e não querer ser operado,
para a irmã era uma questão de vida ou de morte, o que a levou a uma maior
insistência para José Mestre fazer a operação.
De acordo com a estação
televisiva ABC, José Mestre saiu do hospital ontem e voltará a Portugal daqui a
poucas semanas.
Operação nos EUA foi paga pelo
Serviço Nacional de Saúde
O processo de encaminhamento
foi feito por uma equipa do Hospital Amadora-Sintra. A intervenção cirúgica, o
alojamento e o acompanhamento foram pagos pelo Serviço Nacional de Saúde. Fonte
da Direcção Geral da Saúde informou a Agência Lusa que "este é um caso que
ultrapassa, e muito, a questão financeira."
José Mestre tinha um
hemangioma cavernoso
José Mestre nasceu em 8 de
Outubro de 1956. Aos 14 anos um tumor formou-se nos lábios. Trata-se de um
hemangioma cavernoso, uma mal deformação congénita, constituída por vasos
sanguíneos anormais, que cria uma deformidade muito grave e monstruosa.
Biscaia Fraga, cirurgião, explicou ao Jornal de Notícias que a maioria dos cirurgiões tem um "autêntico pânico deste tipo de situações, em que o doente pode morrer de hemorragia incontrolável" durante a operação. O médico explicou que os vasos sanguíneos não têm os mecanismos normais de coagulação e por isso são aplicadas técnicas com o objectivo das artérias não terem tanto sangue.
Biscaia Fraga, cirurgião, explicou ao Jornal de Notícias que a maioria dos cirurgiões tem um "autêntico pânico deste tipo de situações, em que o doente pode morrer de hemorragia incontrolável" durante a operação. O médico explicou que os vasos sanguíneos não têm os mecanismos normais de coagulação e por isso são aplicadas técnicas com o objectivo das artérias não terem tanto sangue.
Título, Imagem e Texto:
Cidadania Queluz
Antes de ser operado:
07 de Janeiro de 2008
15 de Abril de 2008
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